"O saber tem que estar sempre servindo à autonomia e à autodeterminação do homem.
Precisamos desqualificar o saber que não ajuda à lucidez emancipatória."
Warat


terça-feira, 23 de março de 2010

Oficinas do Mandacaru

O Centro de Assessoria Jurídica Popular – CAJUP Mandacaru realizará o primeiro ciclo de oficinas de 2010!

As oficinas têm o intuito de apresentar o projeto e suas bases de forma lúdica sempre fomentando o debate. É um espaço para construir conhecimento!

Para participar basta querer! As oficinas realizar-se-ão na Faculdade CEUT, sala 03 do Bloco II.


Programação:

Dia 27/03 às 8:30hsINTRODUÇÃO CRÍTICA AO DIREITO


Dia 10/04 às 8:30hsASSESSORIA JURÍDICA POPULAR

Dia 17/04 às 8:30hsDIREITOS HUMANOS

Dia 24/04 às 8:30hsEDUCAÇÃO POPULAR
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segunda-feira, 22 de março de 2010

Recepção CEUT

Em um dado momento de nossas vidas chega a hora de prestar vestibular. Aí nós escolhemos o curso de Direito e por que fazemos esta opção? Você sabe o que é Direito, além das normas quebuscam resolver conflitos e alcançar a paz social?

E como fazer Direito? Como se organizar? Para refletir sobre estes questionamentos é que nos dias 22 e 23 de Fevereiro o Mandacaru juntamente com a Coordenação do Curso de Direito do CEUT, realizaram a "Recepção CEUT'' que contou com pessoas incríveis para dialogarmossobre tudo isso. O professor Nelson Juliano (UFPI), e o professor Jarbas Avelino (CEUT) nos fizeram refletir, repensar e buscar a resposta para a pergunta "O que é Direito?". Sobre "Como fazer Direito" contamos com a presença do professor Marcos Cardoso (Coordenação de Direito CEUT), membros do Mandacaru (Lianna Nívia e Luana Elainy) e o Defensor Público Igo Sampaio que conversaram sobre o ensino, a pesquisa e a extensão, fazendo um breve esboço acerca do caminho a percorrer durante a graduação.

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A idéia do evento foi apresentar aos calouros o ambiente universitário, aquele que não nos mostram quando entramos na faculdade. Sabemos que o tripé da universidade, como o próprio artigo 207 da nossa Constituição Federal diz, é o ensino, a pesquisa e a extensão. Contudo, por motivos que nem convém falar aqui, não agora, só nos apresentam o ensino, que data venia [:)] está em crise. E por que esta crise? Será falta de produção de conhecimento? E por que não há produção de conhecimento? Será se é por que os cursos jurídicos não têm tradição de pesquisa e extensão? Será?
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Os calouros chegam perdidinhos na faculdade, sem saber a quem procurar, como resolver certos problemas, então surge a pergunta "Como se organizar?" e sobre isso convidamos a diretoria da Faculdade para falar sobre a estrutura, as direções... e o aluno do curso de Direito Luiz Mário para nos falar sobre Diretório Central dos Estudante -DCE, o que é, qual sua importância, suas atribuições, e o membro do Mandacaru, Sávio Martins para falar sobre o que é Centro Acadêmico -C.A.

E pra encerrar com chave de ouro um talk show, onde o direito foi dialogado sem muitas formalidades e com liberdade. Para tanto, convidamos Marcelo Mascarenhas, Germano Lúcio (CEUT), Shara Jane, Andros Renquel (um dos fundadores do Projeto Mandacaru). O debate foi muito instigante! O evento todo foi enriquecedor! :) Próximo semestre tem mais!!


terça-feira, 9 de março de 2010

O que é o Projeto Mandacaru?

É uma entidade civil sem fins lucrativos, criada e gerida pelos estudantes de Direito do Centro de Ensino Unificado de Teresina, tendo total autonomia. Trata-se de uma Extensão Universitária que presta Assessoria Jurídica Popular as comunidades sendo um elo entre os alunos desta IES e a sociedade, através de atividades de Extensão relacionadas ao Direito, em suas diversas modalidades: serviços, cursos e eventos.

Assim, este vínculo é realizado em um processo educativo, cultural e científico que trabalha o ensino e a pesquisa de forma indissociável. É um aprendizado mútuo, onde o acadêmico e a comunidade se relacionam de forma democrática, sem hierarquia.


E o que é Assessoria Jurídica Popular?

A Assessoria Jurídica Popular é uma forma de serviço legal e inovador que possibilita o acesso mais democrático a Justiça, criando novos métodos para solucionar a problemática do acesso a justiça.

Fundamenta o seu trabalho de forma mais democrática, humana, voltando-se para a coletividade, fazendo com que a população tenha uma participação mais efetiva, e por fim a cidadania.

Esse movimento inovador constrói um trabalho conjunto com a comunidade, por meio da educação e conscientização, despertando a cidadania em cada um.


Princípios Básicos do Projeto

Não ao Assistencialismo


Ao escutarmos a palavra assistencialismo pressupõe em proteção, amparo, criando um sentido de dependência, hierarquia. Desta forma denota-se que ações assistenciais são aquelas onde ajudamos aos que não podem defender-se por falta de meios econômicos.
Como dito anteriormente cria-se uma dependência, uma hierarquia, fazendo que o assistido sempre se mantenha nesse patamar, jamais como protagonista na efetivação de seus Direitos.


Indissociabilidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão


A aprendizagem universitária, nos moldes que temos hoje, está edificada somente no ensino, e este se faz de forma extremamente tecnicista, visando apenas a formar “profissionais”, deixando de lado a pesquisa e a extensão.


No Mandacaru trabalhamos com o tripé fundante da aprendizagem universitária (ensino, pesquisa e extensão) de forma indissociável, onde, para uma atividade numa comunidade (extensão), antes de qualquer ação devemos conhecer a sua realidade, suas demandas e buscar alternativas (pesquisa), e por fim nos capacitarmos (ensino) para conseguir manter um diálogo e uma argumentação consistente no caminhar do trabalho.


Interdisciplinaridade


Através da interdisciplinaridade podemos aproximar os diversos conhecimentos científicos relacionando-os com a sociedade que vivemos. Ao atuarmos em um meio social se faz necessário a busca de novos saberes, os que estão fora da sala de aula proporcionada pelas instituições de ensino. Durante o desenrolar do trabalho interagimos com os saberes da filosofia, pedagogia, política, sociologia e entre outras áreas, relacionando-se com o saber jurídico.


Autonomia Acadêmica


O centro deve ser tocado pelos acadêmicos que compõe o mesmo, tendo total autonomia. Apesar de conter professores orientando, apoios com outras entidades do gênero, as suas decisões serão fruto unicamente dos alunos que compõe o projeto.